A Bouba Aviária, também conhecida como varíola aviária, epitelioma contagioso ou pipoca, é uma das doenças de galinhas que está presente em todo o mundo. Ela é causada pelo vírus da família e gênero Avipoxvirus. Os vírus que causam a varíola aviária são diferentes uns dos outros e tem vários hospedeiros potenciais, como galinhas, perus, pombos, canários, e muitas outras espécies de aves. Existem duas formas da doença. A primeira é transmitida por insetos picadores, especialmente mosquitos, e feridas contaminadas, causando danos a crista, barbela e bico. Aves afetadas por esta forma geralmente se recuperam em algumas semanas. A segunda forma é transmitida pela inalação do vírus e provoca difteria, formando membranas na boca, faringe, laringe e às vezes na traqueia. O prognóstico desta segunda forma normalmente não é bom.
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Sintomas da bouba aviária
A Bouba Aviária é uma doença relativamente comum em criações de quintal que não foram vacinados. A maioria das aves infectadas irão sobreviver, embora as aves fracas ou muito jovens podem acabar morrendo. As lesões inicialmente parecem como uma bolha esbranquiçada e aparecem na crista, barbela e em outras áreas da pele. Em casos raros as lesões serão encontrados no corpo, pernas, e às vezes as partes mais macias do bico. As bolhas desenvolvem uma crosta escura e demoram cerca de três semanas para curar e desaparecer.
Tratamento da bouba aviária
Você poderá queimar as lesões, porém esse tratamento não irá acabar com a doença, já que o vírus está localizando na corrente sanguínea. As aves doentes devem ficar abrigadas, longe do frio, chuva, umidade e também de mosquitos, se for possível. Sua alimentação também deverá ser reforçada.
Prevenindo a bouba aviária
O controle da população de mosquitos, drenando poças de água estagnada por exemplo, podem ajudar a reduzir os surtos e a vacina contra a Bouba Aviária é imprescindível para evitar a doença, devendo ser aplicada nas aves com 1 a 5 dias de vida, na membrana da asa ou na coxa após retirada as penas.